Integrar ciência, pesquisa e cidadania para fortalecer a capacidade do Brasil de enfrentar seus desafios mais complexos.
Difundir e aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos para encontrar soluções práticas e transformadoras, capazes de melhorar a vida dos brasileiros!
Mário Schenberg uma vez me disse que a nossa maior riqueza são nossas dificuldades, nossas carências. Elas são o estímulo para fazermos algo.
Mário Schenberg nos inspira ao indicar que os caminhos estão no reconhecimento dos nossos limites. Ao reunir os predicados de notório cientista, contribuiu para enormes avanços no entendimento da física, como cidadão, interveio nos embates políticos da sociedade brasileira. Compartilhamos a missão de defender os valores científicos em todas as frentes.
Esse manifesto dá origem ao Instituto Mário Schenberg, que integra ciência, pesquisa e cidadania. Buscará, dessa forma, fortalecer a capacidade do país de produzir e aplicar políticas públicas adequadas para os distintos desafios apresentados à realidade do povo brasileiro. Para isso, o Instituto Mário Schenberg desenvolverá ações de difusão, informação, educação, divulgação e aplicação científicas e tecnológicas, priorizando a produção dos pesquisadores e educadores brasileiros. A partir de uma maior compreensão sobre os problemas enfrentados pelo nosso país, prospectar soluções práticas para estes mesmos problemas.
Neste momento da história do país, no qual o conhecimento metódico, rigoroso, produzido pelas ciências é vilipendiado. Nossas melhores instituições de ensino e pesquisa atacadas, a educação pública desmantelada. Seus quadros técnicos, são alvo de calúnias, boicotes e linchamentos morais.
Conhecer é um direito básico dos cidadãos. Conhecer seus direitos e seu direito ao conhecimento é um direito também. Inspirados nisso, os fundadores do Instituto Mário Schenberg se propõem à luta por uma abordagem democrática das ciências, ciências de todos para todos, estabelecendo o diálogo entre quem as cria, estuda, cultiva e reproduz.
O fazer científico está nas universidades, nas salas de aula, na educação básica e em outros espaços educacionais. Está na comunicação de ciência e no interesse cotidiano. Queremos fortalecer a comunicação de ciência, contrapondo à tradição elitista de cultivo de um conhecimento fechado em si e de propaganda entre seus pares, para compor a vida dos cidadãos.
O método científico é ferramenta mental que deve estar disponível a todas e a todos. Estimula a curiosidade, a criatividade e a participação popular no conhecimento de seus processos. Soberania científica e tecnológica em benefício do desenvolvimento humano sustentável, em esfera regional e nacional, só são viáveis com projetos científicos, acessível e compreensível pela população.
A ciência deve participar ativamente dos processos de análise e proposição para enfrentar os temas cruciais para a sociedade e a cultura do Brasil. Decisões devem ser tomadas quanto às mudanças climáticas, à preservação da biodiversidade, aos currículos escolares, ao desenvolvimento da capacidade produtiva do país, à prevenção de doenças e pandemias. Conhecer o sentido entre as ciências e o exercício dos direitos de cidadania para agir. A ciência é a melhor aliada em nossa missão. Munidos da mais elevada autocrítica, auxiliados pelo fazer metódico e metodológico característico desse saber, sejamos nós mesmos nossos maiores críticos. Ao aliar diferentes esferas do debate público, chegaremos ao propósito de trilhar um caminho mais direto na promoção do bem comum.
Reconhecemos o mesmo valor entre todas as áreas do conhecimento e também de outros saberes e expressões humanas. Democratizar as ciências significa popularizar as ciências, torná-las de domínio público, compreensíveis e tema rotineiro de qualquer brasileiro; é colocá-la a serviço do desenvolvimento de políticas públicas em defesa da vida e do bem viver.
O Instituto Mário Schenberg resgata a memória e realizações do físico e crítico de arte, cuja percepção integrava as ciências e as artes ao cotidiano social, uma única e indivisível construção humana. O fenômeno da vida é o mesmo, sua análise, observação e expressão integram o próprio fenômeno, que não reconhece hierarquia de valores entre todos os seus aspectos integrados.
Não gosto muito de separar as coisas da vida. Acho que tudo é uma coisa só. A vida não se separa em ciência, em atividade política, em atividade filosófica, ou outras coisas. A vida é uma coisa só, naturalmente toda marcada pela personalidade da pessoa. Cada pessoa tem sua personalidade que se manifesta em tudo que faz. Eu tenho a tendência a ter uma personalidade intuitiva.
Ana Beatriz Ramos de Oliveira, Bióloga
Ana Clara Guerrini Schenberg, Bióloga, Professora Universitária
Ana de Medeiros Arnt, Professora Universitária
Augusto Damineli Neto, Astrônomo
Carolina Rettondini Laurini, Bióloga
Cibele Maria Garcia de Aguiar Pereira , Jornalista
Claudio Maierovitch Pessanha Henriques, Médico
Daniel Santa Cruz Damineli, Cientista
Daniela Tathiana Soltys, Bióloga
Edla de Azevedo Herculano, Docente
Fernando Kokubun, Professor Universitário
Fernanda Pardini Ricci, Bióloga, educadora, editora
Flávia Marques Ferrari, Bióloga e educadora
Gustavo Burin Ferreira, Biólogo
Isaac Negretto Schrarstzhaupt, Cientista de Dados e Pesquisador
Jamal M. A. H. Suleiman, Médico
Julio de Carvalho Ponce, Perito Criminal
Larissa Brussa Reis , Biotecnologista, doutora em Genética e Biologia Molecular
Laura Segovia Tercic, Bióloga e Jornalista
Leonardo Freitas Sacramento , Professor, pedagogo e pesquisador.
Leonardo Rovatti de Oliveira , Biólogo
Letícia Sarturi Pereira, Professora universitária
Lucas Aidar Rosa, Geógrafo
Luciana da C. Farias Santana, Docente
Luís Felipe Tuon, Biólogo/Educador
Marcelo Alves de Souza Bragatte, Pesquisador
Marcelo Eduardo Borges, Biólogo
Marcelo Tomé Kubo, Arquiteto
Maria Amelia de Sousa Mascena Veras, Médica e professora universitária
Marina Fontolan, Pesquisadore
Mellanie Fontes Dutra da Silva , Biomédica
Monica Baumgarten de Bolle, Economista
Pedro Henrique Souza de Medeiros, Biólogo/Farmacêutico-Bioquímico
Rafael da Silva Cruz, Biólogo
Rafael Lopes Paixão da Silva, Físico
Rafael Vitame Kauano, Biólogo, docente universitário e divulgador científico
Renan Vinícius de Araújo, Farmacêutico
Roberto André Kraenkel, Físico
Rute Maria Gonçalves de Andrade, Bióloga
Wasim Aluísio Prates Syed, Farmacêutico
Acreditamos que a ciência é a melhor aliada na luta por um mundo melhor, mais justo e sustentável. Por isso, nosso objetivo é democratizá-la, tornando-a de domínio público e parte do cotidiano de todos os brasileiros. Queremos colocar a ciência a serviço do desenvolvimento de políticas públicas em defesa da vida e do bem-estar da sociedade, sempre com um olhar crítico e uma atitude comprometida com a transformação social.
Nossa visão é inspiradora e transformadora: a ciência como ferramenta poderosa para impulsionar o desenvolvimento humano sustentável, com projetos científicos acessíveis e compreensíveis pela população. Queremos atuar ativamente nos processos de análise e proposição para enfrentar temas cruciais para a sociedade e a cultura do Brasil, desde as mudanças climáticas até a prevenção de doenças e pandemias.
Juntos, podemos desenvolver ciência acessível para uma sociedade mais justa.