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Resumo:
(1) O debate sobre vacinas nas redes sociais, esta semana, foi fortemente reduzido.
(2) O termo “dengue” aparece como foco principal dos debates no Twitter, suplantando o debate sobre “covid”.
(A)No dia 29, houve um pico acentuado no debate vacinal no Twitter desencadeado pelo anúncio do programa de vacinação contra dengue (vacina Qdenga) que começará em fevereiro;
(B)Diversas fontes, desde grandes mídias (como g1) até usuários isolados, fizeram fortes críticas ao estoque limitado da vacina (o plano de vacinação prevê cobertura a apenas 10% dos municípios do país);
(C)Houve circulação massiva de fake news pelo movimento anti-vacina. Mas, contrário à semana anterior, reduziram muito os ataques direto ao presidente Lula (acusado de genocida por conta da falta de vacinas para dengue).
(I) O foco do movimento antivacinal, no momento, é criar sensação de insegurança em relação à vacina Qdenga (p.ex., há boatos que o ínício da vacinação com Qdenga seria, na realidade, uma forma de utilizar estoques antigos da vacina contra COVID-19);
(D)Há leves indícios de presença de postagens automáticas e robôs nesse debate.
(3) Foi possível identificar 3 grupos distintos de debates sobre vacina. Um grupo associado ao movimento antivacinal, com apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. Outro grupo promovendo a vacinação, com participação de simpatizantes do governo atual. E um terceiro grupo focado em discutir as ações do SUS, com um debate mais qualificado.
(4) Nessa semana, um dos influenciadores de maior destaque no debate vacinal foi a stwalisa, que realizou uma postagem sarcástica contra o movimento antivacinal que tem associado morte de jovens com a vacinação.
(5) O debate acerca de HPV foi pautado por um estudo recente que demonstrou a eficácia da vacina em prevenir cancêr no colo do útero.